30 de novembro de 2010

O que fomos um para o outro... ainda somos!

A morte não é nada.
Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.

O que fomos um para o outro ainda o somos.
Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.

Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
como sempre se pronunciou.

Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
continua sendo o que era.


O cordão de união não se quebrou.
Porque eu estaria for a de teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista ?


Não estou longe,
Somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem.
Redescobrirás o meu coração,
e nele redescobrirás a ternura mais pura.


Seca tuas lágrimas e se me amas,
não chores mais.
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Na verdade, a passagem acima é de autoria controversa. No Brasil, é comumente conhecida como "Oração de Santo Agostinho", mas sem atribuição precisa da fonte e apenas indicando-a como do religioso católico argelino, radicado na Itália, Santo Agostinho de Hipona (354 a 430). Em pesquisas, foram encontradas duas versões .
De outro lado, há versões semelhantes atribuídas ao pároco da Catedral de St. Paul (Londres) e professor de Teologia da Univerdade de Oxford, na Inglaterra, Henry Scott Holland e ao padre Giacomo Perico (Ranica, 1911 - Milão, 2000).

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